Asas do desejo
Um passeio pelas lojas de suvenires para turista do bairro da Liberdade ou da praça da República revela uma variedade de lembranças de gosto duvidoso: são quadros, relógios e até brincos decorados com a infinidade de espécies brasileiras de borboletas verdadeiras, em corpo e asa, não desenho. Alguns deles chegam a custar até R$ 100.
A criação do inseto para produção de artesanato é autorizada pelo Ibama. Nos termos da lei, apenas machos podem ser sacrificados; as fêmeas, ao nascer, devem ser soltas acompanhadas de dois exemplares do sexo masculino. A
proporção de nascimento é de cinco machos para cada fêmea, dependendo da espécie.
"A criação comercial viabiliza o desenvolvimento sustentável e estimula a economia. Além disso, reduz o comércio ilegal de borboletas", acredita Francisco Neo, coordenador substituto do departamento de vida silvestre do Ibama.
Não é o que pensa Dener Giovanini, 32, coordenador-geral da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres. "A criação comercial não funciona. A legalização criou um mercado negro, porque os borboletários não suprem a demanda. Os comerciantes continuam comprando borboletas ilegais,
especialmente as ameaçadas de extinção, mais raras." Dener diz que, no Rio Grande do Sul e no Paraná, as crianças recebem até R$ 2 por exemplar capturado, dependendo da espécie. No Amazonas, algumas custam até US$ 400.
Para o presidente da Associação Brasileira Pró-Lepidóptoros (de borboletas e mariposas), o biólogo Josef Bacsfalusi, os criadores ajudam a preservar a espécie "Na natureza, o índice de sobrevivência é de 25%. Nos criadouros, chega a 85%. Como as fêmeas têm que ser soltas, aumenta-se o número de borboletas na natureza."
O problema é que apenas borboletas que não estejam ameaçadas de extinção podem ser criadas em cativeiro, ou seja, as mais raras, tão desejadas pelos colecionadores, estão fora dos borboletários.
Garantir a "beleza" do artesanato requer uma técnica especial para matar a borboleta: ainda vivos, os machos são mergulhados em um tipo de solvente de tinta, que elimina os parasitas garantindo a perfeição das formas. Depois, eles são conservados com naftalina para uso posterior.
"Aqui no Canadá, nós utilizamos anualmente milhares de borboletas do Brasil para produzir quadros com mensagens de felicidades. O dia das mães é a melhor época de venda", afirma a comerciante canadense Katerina Pullman, que vende molduras com uma borboleta e mensagens do tipo "Deus Abençoe Este Lar" por cerca de R$ 36.
Outro que agradece o martírio das borboletas nacionais é o artista plástico norte-americano Bob Natalini. "Tenho trabalhos artísticos com borboletas que custam até US$ 130. São verdadeiras jóias."
No Brasil, Elizabete Vavassori, 58, produz até 3.000 borboletas por mês para artesanato, dependendo da época do ano. "Miami,São Paulo e Rio de Janeiro são nossos mercados", conta. "Muitos criticam nosso trabalho, mas, se as borboletas ficassem na natureza, os predadores comeriam. Além disso, doamos casulos para escolas."
Por Kiyomori Mori- Folha de São Paulo
Fonte: http://www.apasfa.org/silvestres/borbo.shtml
http://www.faunabrasil.com.br/sistema/modules/news/article.php?storyid=61
Foto: Graziele Noronha
Bio Arte
A natureza como matéria-prima,
o meio ambiente como inspiração...
terça-feira, 6 de novembro de 2012
pulseiras recicladas
Feitas com caixas vazias de leite, retalhos e muita criatividade.
Feita com lacres latinhas de refrigerante e fitas
Seja qual for o modelo,curta !
Fontes:
soartescriativas.blogspot.com
coletivoverde.com.br
vidasustentavel.net
madewitheartbytelma.blogspot.com
bijus de plástico
Todos feitos com material reciclável, como embalagens de xampu, água sanitária,garrafa pet.
estes foram usados na novela Viver a Vida
Bijuteria com material reciclado- Colar feito com latas de azeite
Amei , paixão a primeira vista. Se você gosta de criar peças originais esta é uma boa sugestão.
O passo a passo você confere aqui
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Folhas esqueletizadas
A esqueletização é um processo que ocorre espontaneamente na natureza, pela ação de larvas e insetos, que extraem da planta toda a clorofila, deixando aparentes suas complexas e fascinantes venações, que são as estruturas vasculares de uma folha.
Celulose pura, as “folhas-esqueleto” são superduráveis flexíveis e moldáveis, emprestando sua beleza a um sem-número de aplicações. Elas podem ser usadas individualmente, para decoração e revestimento, em embalagens, luminárias, móveis, paredes; para a arte floral, na confecção de flores dos mais variados variados formatos; para aplicação em artigos de papelaria, e scrapbooking etc. Em tons naturais, neutros, assim como clareadas ou tingidas nas mais diversas cores, as folhas da SkeletonLeaves oferecem uma extensa cartela de opções decorações decorativas.
A colheita das folhas é feita no dia anterior à produção. São usadas principalmente folhas decíduas, que caem das árvores num processo natural de renovação. As folhas são cozidas em alta temperatura e em seguida lavadas uma a uma, com grande cuidado, para que a clorofila seja removida, revelando suas nervuras. Em seguida são colocadas para secar ao natural, Algumas individualmente e outras em maços. Podem ser deixadas na cor natural, que apresenta tons terrosos e neutros, e podem também ser clareadas e tingidas nas mais diversas cores.
A folha "pata de vaca" que tem um tamanho excelente e é resistente o suficiente para fazer a esqueletização.
O processo menos tóxico é colher as folhas e deixá-las em um saco plástico fechado por um período de 40 dias. Neste período elas vão mofar.
Após o período de 40 dias, abra o saco e retire as primeiras folhas para trabalhar. Coloque dentro de um balde com água para lavar. Depois de lavadas, troque a água e mantenha as folhas em água enquanto você vai fazendo a esqueletização de uma a uma.
A esqueletização é feita com um escova de dentes. Você coloca a folha sobre a mesa (sobre papel jornal - não impresso) e começa a escovar com a escova de dentes. Aos poucos ela vai soltando todo o pigmento verde e ficando somente a fibra tipo teia. A medida que você vai passando a escovinha, vá molhando a folha para ir limpar e facilitar o processo de esqueletização. Depois de esqueletizada, você pode dar uma banho de água sanitária nas folhas para clarear. No final, se desejar colorí-las, poderá dar um banho de anilina das folhas.
Veja mais receitas e procedimentos aqui,outra maneira é PEGUE UMA FOLHA BRACA E DOBRE AO MEIO , COLOQUE A FLOR OU FOLHA NO CENTRO E COLOQUE DENTRO DE UM LIVRO, COLOQUE ALGO PRA FAZER PESO EM CIMA DO LIVRO , EM CERCA DE UMA SEMANA ESTÁ DESIDRATADA.
fontes texto: http://www.artesanatonarede.com.br/wiki/?id=16
http://www.scrapbookbrasil.com/comunidade/showthread.php?416-Desidarata%E7%E3o-e-esqueletiza%E7%E3o-de-folhas
fotos: sobradinho-distritofederal.olx.com.br
Biojóias
Cuidados com as sementes
Não molhar e não deixar em lugares úmidos e abafados, não entrar em contato com produtos químicos e ficar longe do fogo e do calor, faz parte dos cuidados básicos. Não colocar a sua Biojóia junto com suas outras jóias, para que não sejam danificadas. Não é uma jóia para entrar no mar ou na piscina. Com estes cuidados, ela pode durar muito.
Apesar de possuírem texturas e cores muito interessantes e belas, saber lidar com sementes e fibras para criação de bijuterias e jóias requer dedicação e pesquisas especiais. Diferentemente de outras “eco-matérias-primas”, as sementes estão literalmente vivas e dependendo da maneira como são tratadas e armazenadas, podem apodrecer, aumentar ou diminuir de tamanho, dar bicho e até germinar. Por isso, o tratamento das sementes deve ser um passo priorizado na produção de biojoias.
O processo de tratamento se dá primeiro através da coleta, secagem e separação das sementes. Quanto ao tratamento natural, usa-se um composto que é desinfetante, bactericida, repelente e aromático, pois utiliza de três a oito essências oleosas (andiroba, copaíba, eucalipito entre outras) em proporção variada para o tratamento natural de biojoias.
Sem sombra de dúvidas, para se iniciar um negócio focado em biojoias é preciso se cercar de cuidados e especializações sobre como lidar com esses fascinantes produtos vivos que, além do valor estético evidente, também carregam valores intangíveis que tocam questões como sustentabilidade, responsabilidade cultural, social e também o DNA da biodiversidade brasileira.
Na produção de Biojóias há a união de elementos vegetais com metais nobres como o ouro, a prata, pedras preciosas, gemas coradas, pérolas e que transformam sementes, palha, pedaços de madeiras e outros materiais em verdadeiras jóias naturais, tirando partido do que a natureza generosamente nos oferece e realçando com materiais de joalheria verdadeira.
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